domingo, 4 de novembro de 2012

EXTRA! EXTRA!


        É chegado um novo momento em nossa trajetória no Curso Leitura e Escrita em Contexto Digital. Você que vem acompanhando, pôde observar primeiramente nossos depoimentos sobre como a leitura e escrita fez e faz parte de nossas vidas. Agora a proposta foi direcionada para a produção escrita de uma notícia, baseada em uma sequência de eventos fictícios, para um jornal voltado às classes mais populares. Faz-se necessário, então, comentar brevemente sobre o jornalismo popular.
        Com o advento da Internet, muito se comentou sobre o futuro da mídia impressa. Na contra mão dessa má expectativa, observa-se que veículos de perfil popular são os menos afetados. Os elementos para fidelizar os leitores são bem simples: prestação de serviço, noticiário da localidade, forte apelo sexual, informações sobre crimes e fofocas do mundo das celebridades. Tudo isso, temperado com linguagem ambígua, grande teor de oralidade, textos simples e muita fotografia. Um produto de consumo imediato, incluindo-se valor baixíssimo R$ 0,50 a R$ 0,75 o exemplar.
            Confira nossas produções e deixe seu comentário!

Texto 1
Por Josety Pierone

  políciajá                                  Segunda-feira, 29 de outubro de 2012
     
Mistério! Funcionária da Prefeitura quase bate as botas ao abrir a porta de casa

Presuntão assusta moradora em Campinas

Manhã macabra: corpo estendido em soleira da entrada de casa faz moradora chamar os homi

PM foi ao local

Graziela Fernandes Belarmino, 32 anos, levou um susto ao atender a campainha da casa onde mora no Jardim Vida Nova em Campinas, no interior de São Paulo.  Ao abrir a porta, dá de cara com um homem caído na soleira. A funcionária pública disse ainda ter observado que a rua estava vazia. “Eram 6 da manhã, tava tomando banho quando a campainha tocou, saí correndo, coloquei a primeira roupa que encontrei”. A moça relatou ter observado que a rua estava vazia. “Não tinha uma viva alma nessa hora”, completa a moça. Mesmo cheia de medo cutucou o homem que aparentava uns 40 anos. “O homem já tava duro”, cheia de horror.  Nessa hora a ficha caiu e ela percebe que se tratava de um cadáver. “Pensei, então, em chamar a polícia, liguei para o 190”.  Eles demoraram quatro horas pra chegar”, desabafou Graziela.

Medo de ser desova

Moradores da localidade que não quiseram se identificar cometam que no bairro, nos últimos anos, a lei do silêncio domina por causa do tráfico e que o presuntão podia ser algum desafeto de algum chefão do tráfico

A perícia técnica esteve lá

O delegado do 5º DP que participou da ação, Celso Bizzarolli, comenta que o homem não era conhecido no bairro, não tinha nenhum sinal visível de perfuração e que o laudo pericial só sai daqui a 30 dias. Enquanto isso o mistério continua.


Texto 2
Por Denise Aguilar Anicelli

JORNAL É NOTÍCIA
Você diante dos fatos!

Mulher encontra homem morto na porta de casa


 Moradora do Bairro de Sapopemba é surpreendida com um cadáver na sua porta ao acordar de manhã.
  
A dona de casa, Maria Laura de Sousa, levou um susto quando abriu a porta de casa na manhã de sábado(20)  e encontrou um homem caído, já sem vida, na Rua Herval no bairro de Sapopemba.
A dona de casa contou aos policiais que tinha tido uma noite mal dormida, com pesadelos, e que acordou muito cedo naquele dia. De repente, a campainha de sua casa tocou e ela estranhou muito ter visita naquela hora da manhã e mesmo com medo, destrancou a fechadura, abriu a porta e ficou apavorada ao ver um cadáver na soleira. "Eu não conhecia aquele homem", disse ela.
Maria Laura contou também que correu e olhou para ver se tinha mais alguém e com muito medo tocou o cadáver com a ponta dos dedos e sentiu que o corpo estava frio e rígido. Então, ela correu para o telefone e ligou para os policiais que a atenderam após 15 minutos da chamada.
O policial Sérgio Almeida, da 57ª Delegacia, declarou que o homem não respondia a nenhum estímulo e o SAMU foi chamado para atestar a morte.
Peritos criminalísticos foram ao local e junto ao corpo havia documentos e por isso o cadáver foi identificado como Marcos dos Santos,30 anos, taxista. O cadáver tinha sinais de perfurações por arma de fogo na cabeça e uma facada no abdômen, que causou a evisceração.
O corpo foi levado para o IML às 12 horas do mesmo dia, onde deverá passar por necropsia e depois será liberado aos familiares.


Texto 3
Por Maria Regina R. Ferreira

JORNAL DO POVO

A notícia na língua que você entende


PROFESSORA ENCONTRA CADÁVER NA PORTA DE APARTAMENTO

Nova Califórnia – O corpo de um rapaz de 24 anos foi encontrado por volta das 6:30 de ontem (27) pela professora Cleide Maria da Silva. O jovem identificado como José Antonio de Andrade estava usando calça e jaqueta jeans e  tinha perfuração de bala no abdômen. Segundo informações da P.M., Andrade tem passagem pela polícia por roubo e porte ilegal de arma.
A professora Cleide Maria da Silva, que trabalha na E. E. Nelson Rodrigues, contou ao Jornal do Povo que levou um choque quando abriu a porta de seu apartamento, no conjunto Habitacional Urupês, Jardim Sagarana, e encontrou o cadáver do rapaz, seu ex-aluno.
“Tava lavando o rosto para ir para a escola, quando a campainha tocou. Daí, me enxuguei às pressas e fui atender. Quando abri a porta, tomei um susto ao ver aquele jovem  estendido no chão.” – conta ainda em choque.
Em seu depoimento à polícia, ela declarou que não viu mais ninguém no corredor e que ligou imediatamente à Central de Polícia, assim que percebeu que o rapaz estava morto.
Foi encontrado no lixo do andar onde mora a professora um pacote com droga e $860. O delegado Manoel de Barros disse que ainda não há suspeitos sobre a autoria do crime e que trabalha com a hipótese de acerto de contas entre traficantes.
O Jornal do Povo apurou que José Antonio de Andrade foi aluno Professora Cleide na E. E. Nelson Rodrigues entre 2007 e 2010 e que abandonou os estudos sem terminar o Ensino Médio.
“Não reconheci o Zé Antonio na hora, ele tá muito magro. Lembro que gostava de fazer poesias e sempre vinha me mostrar. Depois da separação dos pais, acabou entrando no mundo das drogas e abandonou a escola. Uma pena” – lamentou a professora.


Texto 4
Por Inez Maehara

DIÁRIO POPULAR


CADÁVER  É ENCONTRADO NO EDIFÍCIO SOLARIS

Na  manhã desta sexta-feira (02), por volta das 7 horas,  a Central de Polícia de Guarulhos - 190, recebeu um chamado de uma moradora da Rua Rio grande do Sul, dizendo que existia na soleira de sua porta um cadáver. Após chegar ao local indicado, constatou que se tratava de um homem de aproximadamente 30 anos, mais tarde identificado como Paulo Roberto de Souza.
Dona Maria Clemente dos Santos,  moradora do apartamento 21, no edifício Solaris, localizado na rua Rio Grande do Sul, 178,  contou que abriu sua porta após a campainha tocar insistentemente, quando ainda escovava os dentes. Enxugou-se rapidamente   e lembra que  olhou o relógio que ficava na cabeceira, que marcava 6:30.  Olhou em torno e não havia mais ninguém no local.  A moradora  informou ainda que conhecia  há pouco tempo o vizinho,  pois o homem teria mudado apenas há 2 meses para o apartamento em frente ao seu;  que por ela   trabalhar o durante dia inteiro,  saía muito cedo para a escola onde lecionava e chegava muito tarde,  por isso  quase não cruzava com o vizinho.
Agora passa a ser um grande desafio para  a polícia identificar o criminoso e  o motivo do crime, pois não foram encontradas pistas no local.




Texto 5
Por Alessandra Marques 

JORNAL ÚLTIMA HORA

Morte na Viela da Paz Zona Sul da Cidade de SP 

Na manhã desta terça-feira (06), aproximadamente às 6:30, perto da hora de tocar o despertador, a empregada doméstica, Aparecida Maria de Jesus, de 48 anos, escutou um sussurro próximo ao seu barraco. Levantou correndo, ainda sonolenta, passou uma água no rosto e foi até o canto da janela para tentar ver o que estava acontecendo.
“Não ouvi nada. Aguardei mais um pouco e depois percebi passos e ouvi um ruído. Então esperei mais um pouco e quando olhei pela fresta da janela, vi que tinha um homem caído perto da porta.” – conta ainda assustada . “ Fiquei apavorada e resolvi ver se a pessoa não estava passando mal.”
No depoimento que deu à policia, Aparecida conta que chamou pela pessoa e decidiu tocar no homem para ver se havia algum documentos, mas não encontrou nada.
Relatou também  que não havia ninguém no momento que pudesse ajudá-la.
“Coitado daquele homem, para muitos apenas um “João Ninguém” como tantos outros que aparecem jogados, desovados, abandonados, sem sequer saber se há família, amigos, ou alguém que se importe com eles” – lamentou a mulher bastante abalada.
Assim que a polícia fez a perícia, o corpo foi levado ao MIL, onde aguarda a família para fazer o reconhecimento.
Segundo nossa reportagem apurou, esse é o quinto caso na Viela da Paz em 60 dias.




10 comentários:

  1. Belíssimo trabalho, meninas. O blog está lindo!
    Josety

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    1. Muito obrigada Josety,fico muito contente por seu elogio ao nosso trabalho.
      Denise

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  2. Queridas cursistas, verificar o esforço, comprometimento e dedicação de vocês é uma alegria para mim enquanto tutora. Só tenho que agradecer por este momento, ver concretizado o entrosamento, a partilha de conhecimento e o desejo de pessoas tão capazes em construir algo novo. Belíssimo. Obrigada, sinto realizada. Um abraço e que Deus conserve a todas. Marli Presotto.

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    1. Marli,
      Muito obrigada pelo incentivo e valorização e, principalmente, por nos ensinar a acreditar em nós mesmas.
      Um abraço

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    2. Neste momento é importante agradecer e dividir os méritos com as pessoas que nos ajudaram a realizar esse trabalho que muito nos honrou.
      Muito obrigada às minhas colegas Maria Regina,Josety,Alessandra,Inez e à nossa estimada tutora Marli.
      Abraços,Denise

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  3. Olá meninas,adorei o blog de vocês!Ótimo trabalho!
    Bruna-grupo1

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    1. Bruna,
      Muito obrigada pelo elogio ao nosso trabalho.
      Abraços,Denise

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  4. Parabéns pelo blog, os textos estão ótimos. Karin grupo 1

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  5. Peço desculpas, mas só vi agora sua postagem! Claro que sim!!!!! E a luta pela educação ainda está longe de se torna menos árdua!!! Grata, Lauren

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