É chegado um novo momento em
nossa trajetória no Curso Leitura e
Escrita em Contexto Digital. Você que vem acompanhando, pôde observar primeiramente
nossos depoimentos sobre como a leitura e escrita fez e faz parte de nossas
vidas. Agora a proposta foi direcionada para a produção escrita de uma notícia,
baseada em uma sequência de eventos fictícios, para um jornal voltado às
classes mais populares. Faz-se necessário, então, comentar brevemente sobre o
jornalismo popular.
Com o advento da Internet, muito se
comentou sobre o futuro da mídia impressa. Na contra mão dessa má expectativa,
observa-se que veículos de perfil popular são os menos afetados. Os elementos
para fidelizar os leitores são bem simples: prestação de serviço, noticiário da
localidade, forte apelo sexual, informações sobre crimes e fofocas do mundo das
celebridades. Tudo isso, temperado com linguagem ambígua, grande teor de
oralidade, textos simples e muita fotografia. Um produto de consumo imediato,
incluindo-se valor baixíssimo R$ 0,50 a R$ 0,75 o exemplar.
Confira nossas produções e deixe seu comentário!
Texto 1
Por Josety Pierone
Texto 1
Por Josety Pierone
políciajá Segunda-feira, 29 de outubro de
2012
Mistério! Funcionária da Prefeitura quase bate as botas ao abrir a porta de
casa
Presuntão
assusta moradora em Campinas
Manhã
macabra: corpo estendido em soleira da
entrada de casa faz moradora chamar os homi
|
Graziela
Fernandes Belarmino, 32 anos, levou um susto ao atender a campainha da casa
onde mora no Jardim Vida Nova em Campinas, no interior de São Paulo. Ao abrir a porta, dá de cara com um homem
caído na soleira. A funcionária pública disse ainda ter observado que a rua
estava vazia. “Eram 6 da manhã, tava tomando banho quando a campainha tocou,
saí correndo, coloquei a primeira roupa que encontrei”. A moça relatou ter
observado que a rua estava vazia. “Não tinha uma viva alma nessa hora”,
completa a moça. Mesmo cheia de medo cutucou o homem que aparentava uns 40 anos.
“O homem já tava duro”, cheia de horror.
Nessa hora a ficha caiu e ela percebe que se tratava de um cadáver.
“Pensei, então, em chamar a polícia, liguei para o 190”. Eles demoraram quatro horas pra chegar”,
desabafou Graziela.
Medo de ser desova
Moradores
da localidade que não quiseram se identificar cometam que no bairro, nos
últimos anos, a lei do silêncio domina por causa do tráfico e que o presuntão
podia ser algum desafeto de algum chefão do tráfico
|
A perícia técnica esteve lá
O
delegado do 5º DP que participou da ação, Celso Bizzarolli, comenta que o
homem não era conhecido no bairro, não tinha nenhum sinal visível de
perfuração e que o laudo pericial só sai daqui a 30 dias. Enquanto isso o
mistério continua.
|
Texto 2
Por Denise Aguilar Anicelli
JORNAL É NOTÍCIA
Você diante dos fatos!
Mulher encontra homem morto na porta de casa
Moradora do Bairro de Sapopemba é surpreendida com um
cadáver na sua porta ao acordar de manhã.
Texto 4
Por Inez Maehara
DIÁRIO POPULAR
Por Denise Aguilar Anicelli
JORNAL É NOTÍCIA
Você diante dos fatos!
Mulher encontra homem morto na porta de casa
A dona de casa, Maria Laura de Sousa, levou um susto quando
abriu a porta de casa na manhã de sábado(20) e encontrou um homem caído, já
sem vida, na Rua Herval no bairro de Sapopemba.
A dona de casa contou aos policiais que tinha tido uma
noite mal dormida, com pesadelos, e que acordou muito cedo naquele dia. De
repente, a campainha de sua casa tocou e ela estranhou muito ter visita naquela
hora da manhã e mesmo com medo, destrancou a fechadura, abriu a porta e ficou
apavorada ao ver um cadáver na soleira. "Eu não conhecia aquele
homem", disse ela.
Maria Laura contou também que correu e olhou para ver se
tinha mais alguém e com muito medo tocou o cadáver com a ponta dos dedos e
sentiu que o corpo estava frio e rígido. Então, ela correu para o telefone e
ligou para os policiais que a atenderam após 15 minutos da chamada.
O policial Sérgio Almeida, da 57ª Delegacia, declarou que o
homem não respondia a nenhum estímulo e o SAMU foi chamado para atestar a
morte.
Peritos criminalísticos foram ao local e junto ao corpo
havia documentos e por isso o cadáver foi identificado como Marcos dos
Santos,30 anos, taxista. O cadáver tinha sinais de perfurações por arma de fogo
na cabeça e uma facada no abdômen, que causou a evisceração.
O corpo foi levado para o IML às 12 horas do mesmo dia, onde
deverá passar por necropsia e depois será liberado aos familiares.
Texto 3
Por Maria Regina R. Ferreira
JORNAL
DO POVO
A
notícia na língua que você entende
PROFESSORA ENCONTRA
CADÁVER NA PORTA DE APARTAMENTO
Nova
Califórnia – O corpo de um rapaz de 24 anos foi encontrado por volta das 6:30
de ontem (27) pela professora Cleide Maria da Silva. O jovem identificado como
José Antonio de Andrade estava usando calça e jaqueta jeans e tinha perfuração de bala no abdômen. Segundo
informações da P.M., Andrade tem passagem pela polícia por roubo e porte ilegal
de arma.
A
professora Cleide Maria da Silva, que trabalha na E. E. Nelson Rodrigues,
contou ao Jornal do Povo que levou um choque quando abriu a porta de seu
apartamento, no conjunto Habitacional Urupês, Jardim Sagarana, e encontrou o
cadáver do rapaz, seu ex-aluno.
“Tava
lavando o rosto para ir para a escola, quando a campainha tocou. Daí, me
enxuguei às pressas e fui atender. Quando abri a porta, tomei um susto ao ver
aquele jovem estendido no chão.” – conta
ainda em choque.
Em
seu depoimento à polícia, ela declarou que não viu mais ninguém no corredor e
que ligou imediatamente à Central de Polícia, assim que percebeu que o rapaz
estava morto.
Foi
encontrado no lixo do andar onde mora a professora um pacote com droga e $860.
O delegado Manoel de Barros disse que ainda não há suspeitos sobre a autoria do
crime e que trabalha com a hipótese de acerto de contas entre traficantes.
O
Jornal do Povo apurou que José Antonio de Andrade foi aluno Professora Cleide
na E. E. Nelson Rodrigues entre 2007 e 2010 e que abandonou os estudos sem
terminar o Ensino Médio.
“Não
reconheci o Zé Antonio na hora, ele tá muito magro. Lembro que gostava de fazer
poesias e sempre vinha me mostrar. Depois da separação dos pais, acabou
entrando no mundo das drogas e abandonou a escola. Uma pena” – lamentou a
professora.
Por Inez Maehara
DIÁRIO POPULAR
CADÁVER É ENCONTRADO NO EDIFÍCIO SOLARIS
Na manhã desta sexta-feira (02), por
volta das 7 horas, a Central de Polícia de Guarulhos - 190, recebeu um chamado de uma moradora da Rua Rio grande do Sul, dizendo que
existia na soleira de sua porta um cadáver. Após chegar ao local indicado, constatou
que se tratava de um homem de aproximadamente 30 anos, mais tarde identificado como Paulo Roberto de Souza.
Dona Maria Clemente dos Santos, moradora do apartamento 21, no edifício
Solaris, localizado na rua Rio Grande do Sul, 178, contou
que abriu sua porta após
a campainha tocar insistentemente, quando ainda escovava os dentes. Enxugou-se
rapidamente e lembra que olhou o relógio que ficava na cabeceira, que
marcava 6:30. Olhou em torno e não havia mais ninguém no local. A moradora informou ainda que conhecia há pouco tempo o vizinho, pois o homem teria mudado apenas há 2 meses
para o apartamento em frente ao seu; que
por ela trabalhar o durante dia
inteiro, saía muito cedo para a escola
onde lecionava e chegava muito tarde, por
isso quase não cruzava com o vizinho.
Agora passa a ser um grande desafio para a polícia identificar o criminoso e o motivo do crime, pois não foram encontradas
pistas no local.
Texto 5
Por Alessandra Marques
JORNAL ÚLTIMA HORA
Morte na Viela da Paz Zona Sul da Cidade de SP
Na manhã desta terça-feira (06), aproximadamente às 6:30, perto da hora de tocar o despertador, a
empregada doméstica, Aparecida Maria de Jesus, de 48 anos, escutou um sussurro
próximo ao seu barraco. Levantou correndo, ainda sonolenta, passou uma água no
rosto e foi até o canto da janela para tentar ver o que estava acontecendo.
“Não ouvi nada. Aguardei mais um pouco e depois percebi
passos e ouvi um ruído. Então esperei mais um pouco e quando olhei pela fresta da
janela, vi que tinha um homem caído perto da porta.” – conta ainda assustada . “
Fiquei apavorada e resolvi ver se a pessoa não estava passando mal.”
No depoimento que deu à policia, Aparecida conta que chamou
pela pessoa e decidiu tocar no homem para ver se havia algum documentos, mas
não encontrou nada.
Relatou também que
não havia ninguém no momento que pudesse ajudá-la.
“Coitado daquele homem, para muitos apenas um “João Ninguém”
como tantos outros que aparecem jogados, desovados, abandonados, sem sequer
saber se há família, amigos, ou alguém que se importe com eles” – lamentou a
mulher bastante abalada.
Assim que a polícia fez a perícia, o corpo foi levado ao
MIL, onde aguarda a família para fazer o reconhecimento.
Segundo nossa reportagem apurou, esse é o quinto caso na Viela
da Paz em 60 dias.


Belíssimo trabalho, meninas. O blog está lindo!
ResponderExcluirJosety
Muito obrigada Josety,fico muito contente por seu elogio ao nosso trabalho.
ExcluirDenise
Queridas cursistas, verificar o esforço, comprometimento e dedicação de vocês é uma alegria para mim enquanto tutora. Só tenho que agradecer por este momento, ver concretizado o entrosamento, a partilha de conhecimento e o desejo de pessoas tão capazes em construir algo novo. Belíssimo. Obrigada, sinto realizada. Um abraço e que Deus conserve a todas. Marli Presotto.
ResponderExcluirMarli,
ExcluirMuito obrigada pelo incentivo e valorização e, principalmente, por nos ensinar a acreditar em nós mesmas.
Um abraço
Neste momento é importante agradecer e dividir os méritos com as pessoas que nos ajudaram a realizar esse trabalho que muito nos honrou.
ExcluirMuito obrigada às minhas colegas Maria Regina,Josety,Alessandra,Inez e à nossa estimada tutora Marli.
Abraços,Denise
Olá meninas,adorei o blog de vocês!Ótimo trabalho!
ResponderExcluirBruna-grupo1
Bruna,
ExcluirMuito obrigada pelo elogio ao nosso trabalho.
Abraços,Denise
Parabéns pelo blog, os textos estão ótimos. Karin grupo 1
ResponderExcluirKarin,
ExcluirMuito obrigada,fico contente!
Abraços,Denise
Peço desculpas, mas só vi agora sua postagem! Claro que sim!!!!! E a luta pela educação ainda está longe de se torna menos árdua!!! Grata, Lauren
ResponderExcluir