"A viagem não acaba nunca. Só os viajantes
acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em
narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o
que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de
outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na
primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu
de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto
maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso
voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao
lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre."
(José Saramago)
Este texto de Saramago também poder ser relacionado à viagem em busca do aprendizado. O curso Leitura
e Escrita em Contexto Digital foi o começo de uma viagem que
fizemosjuntosdurante
um certo tempo. Agora, cada um continuará sua viagem, escolhendo o
roteiro mais adequado a seus objetivos. Navegamos unidos a um intuito:
aprendermos; descobrimos, em consequência, outras “paisagens” no mundo da leitura."
A todos companheiros de viagem, foi um prazer estar na companhia de vocês. Certamente nos reencontraremos.
Nosso blog continuará ativo e queremos que este seja um ponto de encontro de todos os cursistas, colegas da turma 20 e da nossa querida tutora Marli.
O curso Práticas de Leitura e Escrita em Contexto Digital, motivador e "semente" pela qual se fez criar este blog, está se encerrando. Dois meses passaram rapidamente! Como tarefa derradeira nos foi proposta a escrita de um relato de nossa participação. Gênero propício para ocasião em que escrito em primeira pessoa e de ações pretéritas pudemos deixar nossas sensações, sentimentos e experiências e, assim testemunhar nossa evolução. Acreditamos que superação, dedicação foram palavras que se fizeram vivas em nosso dia a dia para transpormos desafio necessário: a nossa prática como professores. Desafio este que corroborou para nossa formação continuada, ideal de nosso aprimoramento em prol de nosso profissionalismo, nossos alunos e garantir um sociedade melhor. Seguem assim nossos relatos reflexivos e esperamos que de alguma forma inspire e/ou ajude alguém. RELATO 1 Por Josety Cristiane Pereira Pieroni Passados dois meses desde o início de Curso Práticas de Leitura e Escrita em Contexto Digital, digo que participar foi uma excelente experiência. Foi meu primeiro curso totalmente em ambiente virtual e confesso que a ansiedade de saber solucionar questões difíceis no seu transcorrer foi um grande fantasma. Com o estímulo das colegas de grupo e da incansável tutora Marli Ferreira de Alcântara Presotto tudo foi se dissipando à medida que participava módulo a módulo. Cada tarefa completada era estímulo e energia para a próxima. Sem perceber, o tempo passava e não percebia tamanha proporção que tomou parte de meu cotidiano.
As leituras propostas como apoio me instigavam a pesquisar mais. Dúvidas antigas como diferenciação entre letramento e alfabetização foram sanadas pelo excelente artigo sugerido pela tutora Marli "Letramento e capacidades de leitura para a cidadania" de Roxane Rojo. Preciso salientar também a exímia bibliografia do curso, manancial precioso do qual um exemplar já me delicio.
Durante a caminhada, o desafio maior foi a construção do blog, mas como a união faz a força, a liderança de Maria Regina, sempre com disposição animadora e palavras de incentivo; da gentil Denise com palavras de ânimo e perspicácia em suas observações; da Inez que nos comoveu com sua gratidão e as fortíssimas emoções proporcionadas pela Alessandra, pudemos realizar com sucesso a proposta.
A todas do Grupo 2 e a todos os grupos participantes meu sincero agradecimento por estar ao lado de vocês nesse momento tão engrandecedor. Valeu muito.
Um forte abraço,
Josety RELATO 2 Por Denise Aguilar Anicelli
Este curso foi um grande aprendizado para mim, pois proporcionou-me novas e desafiadoras ações em uma área que eu considero fundamental na escola, o desenvolvimento de capacidades relativas à leitura e escrita, visando à ampliação do letramento digital.
Os momentos de interação com os meus colegas foram excelentes ,pois eu tive a oportunidade de adquirir informações, aprender e reaprender para ampliar os meus saberes.
Ao receber a tarefa de participar da construção de um blog com o grupo, foi uma novidade para mim e coloquei a "mão na massa", sem medo de tentar.O blog foi muito instrutivo, pois a tecnologia está totalmente ligada ao mundo globalizado e nada mais certo e necessário que nos conectarmos nesse mundo de possibilidades e informações.
Agradeço aos meus colegas do curso, em especial às minhas colegas do Grupo 2, à nossa ótima representante Maria Regina, Josety, Inez e Alessandra pelo aprendizado solidário e colaborativo.
Agradeço imensamente, também, à tutora Marli pela presença constante e pelo apoio e incentivo, elementos fundamentais para que eu pudesse participar e ter pleno aproveitamento desse curso.
Gostaria que o nosso blog continuasse, pois é uma maneira de nos mantermos atualizados e curtindo acima de tudo belas e novas amizades, mesmo que virtuais.
Um abraço,
Denise
RELATO 3 Por Maria Regina Rossi Ferreira
O curso Práticas de Leitura em Contexto Digital foi para mim uma experiência muito significativa, no sentido profissional e pessoal. É o primeiro curso de que participo apenas em AVA. Trabalhar em grupo virtualmente foi um grande desafio, ainda mais com a responsabilidade de representar minhas colegas de curso no grupo 2.
Criar o blog foi motivador e prazeroso e ao mesmo tempo desafiador, pois já pensava em utilizar esse suporte como espaço para compartilhar com meus alunos textos e ideias. Acredito que o Blog do nosso grupo alcançou plenamente seus objetivos, pois foi elaborado com todo empenho e uma dose de emoção.
Também não pensei que mesmo vivendo tão distante me sentisse tão próxima de cada colega de curso, pois compartilhamos ideias e ideais, desabafos, críticas, sugestões, experiências profissionais.
Emocionei-me ao ler depoimentos com realidades tão iguais as minhas. Emocionei-me quando a colega Inez deixou seu agradecimento no “Correio” por não termos desistido dela no módulo 3. Emocionei-me quando junto a Josety aguardava a colega Alessandra e tivemos que tomar uma decisão nos minutos finais do módulo 3. Emocionei-me com todas as palavras de apoio e reconhecimento da colega Denise, que já considero amiga. Tive que aprender a conhecer e conviver com colegas virtualmente, tomar decisão em grupo e pelo grupo (grandes emoções...)
As leituras dos textos me ajudaram a rever minhas práticas e reforçaram conceitos sobre leitura, texto, escrita, letramento, especialmente as dos textos de Magda Soares e Roxane Rojo. As orientações e palavras de incentivo da nossa tutora Marli me ajudaram a compreender o quanto isso é importante para não desanimarmos e não desistirmos.
Enfim, não esperava que essa experiência me proporcionasse uma aprendizagem tão enriquecedora. Certamente sentirei falta do ambiente, dos colegas, do desafio.
Um abraço a todos!
Maria Regina :) RELATO 3 Por Inez Pereira de Melo Maehara
Realmente percebo como devemos estar abertos a novos
conhecimentos. O CURSO PRÁTICAS DE
LEITURA EM CONTEXTO DIGITAL me trouxe um novo universo de
conhecimentos, a interação com os colegas fez com que eu tivesse os mesmos sentimentos me
identificasse com os mesmos paradoxos que enfrentamos no dia a dia.
Tenho a sensação de que jamais olharei para um texto ou
trabalharei da mesma forma, sinto como se fosse realmente tirada da zona de
conforto ou eliminado visões que não condizem com a realidade vivida nos
contexto atual.
Quando se abrem novos horizontes e oportunidades para
aprender, notamos o quanto um professor
pode ir além.Foi assim que me senti e tenho a certeza de que os colegas também.
Tivemos uma colega no grupo que fez muita diferença, sempre
incentivando e querendo o nosso melhor, mas de modo extremamente positivo. Vejo
que a educação precisa de muitas pessoas
assim. Tivemos também uma tutora que considero, acima de tudo, como uma pessoa muito humanizada, qualidade esta que
principalmente em cidades grandes, como a em que vivo hoje, é mais difícil
encontrar. Quando um (a) educadora possui essa qualidades de forma acentuada,
consegue mostrar como tudo vale a pena.
Um grande abraço a todos, em especial a Maria Regina.
Inez Pereira de Melo Maehara RELATO 4 Por Alessandra Marques
Chegando o final do curso, Práticas de Leitura em Contexto
Digital, pude observar quão desafiadora foi esta proposta, porém, muito
gratificante.
O curso, além das novas experiências, trouxe também uma
interação entre os diversos cursistas com pensamentos tão parecidos e tão
diferentes ao mesmo tempo, e com as mesmas dificuldades cotidianas do ambiente
escolar. As informações compartilhadas nos Fóruns nos possibilitavam novas
idéias para as nossas práticas pedagógicas.
Creio que os textos apresentados pelo curso tiveram uma
importância tão relevante para o nosso aprendizado, assim como todo o curso.
Foi muito bom poder contar com a colaboração das colegas do
grupo, em especial, as meninas Maria Regina, Josety e Denise, pois estas foram
as que mais participaram ativa, e efetivamente do Blog, assim como dos
trabalhos em grupo. A todos os participantes da Turma 20, foi um prazer
conhecê-los, mesmo que em um ambiente virtual!
Quanto à nossa tutora, sempre muito prestimosa e atenta a
tudo, com palavras de incentivo, sempre nos animando e não nos deixando
desistir; muito obrigada!
A minha coordenadora, Sirlene da Costa Ferreira, um
agradecimento especial pela paciência nas leituras e discussões em conjunto dos
textos aqui apresentados.
Como disse minha colega de grupo, Maria Regina: “Certamente
sentirei falta do ambiente, dos colegas e, do "desafio”; eu também sentirei.
Um grande abraço!
Alessandra Marques
Deixamos para vocês colegas e amigos que visitam nosso blog um pouco do que significou o Curso Práticas de Leitura em Contexto Digital para nós. Queremos deixar também um vídeo com texto de Luís Fernando Veríssimo sobre a importância do ato de ler. Esperamos que vocês gostem e comentem.
É chegado um novo momento em
nossa trajetória no Curso Leitura e
Escrita em Contexto Digital. Você que vem acompanhando, pôde observar primeiramente
nossos depoimentos sobre como a leitura e escrita fez e faz parte de nossas
vidas. Agora a proposta foi direcionada para a produção escrita de uma notícia,
baseada em uma sequência de eventos fictícios, para um jornal voltado às
classes mais populares. Faz-se necessário, então, comentar brevemente sobre o
jornalismo popular.
Com o advento da Internet, muito se
comentou sobre o futuro da mídia impressa. Na contra mão dessa má expectativa,
observa-se que veículos de perfil popular são os menos afetados. Os elementos
para fidelizar os leitores são bem simples: prestação de serviço, noticiário da
localidade, forte apelo sexual, informações sobre crimes e fofocas do mundo das
celebridades. Tudo isso, temperado com linguagem ambígua, grande teor de
oralidade, textos simples e muita fotografia. Um produto de consumo imediato,
incluindo-se valor baixíssimo R$ 0,50 a R$ 0,75 o exemplar.
Confira nossas produções e deixe seu comentário! Texto 1 Por Josety Pierone
políciajá Segunda-feira, 29 de outubro de
2012
Mistério! Funcionária da Prefeitura quase bate as botas ao abrir a porta de
casa
Presuntão
assusta moradora em Campinas
Manhã
macabra: corpo estendido em soleira da
entrada de casa faz moradora chamar os homi
PM foi ao local
Graziela
Fernandes Belarmino, 32 anos, levou um susto ao atender a campainha da casa
onde mora no Jardim Vida Nova em Campinas, no interior de São Paulo. Ao abrir a porta, dá de cara com um homem
caído na soleira. A funcionária pública disse ainda ter observado que a rua
estava vazia. “Eram 6 da manhã, tava tomando banho quando a campainha tocou,
saí correndo, coloquei a primeira roupa que encontrei”. A moça relatou ter
observado que a rua estava vazia. “Não tinha uma viva alma nessa hora”,
completa a moça. Mesmo cheia de medo cutucou o homem que aparentava uns 40 anos.
“O homem já tava duro”, cheia de horror.
Nessa hora a ficha caiu e ela percebe que se tratava de um cadáver.
“Pensei, então, em chamar a polícia, liguei para o 190”. Eles demoraram quatro horas pra chegar”,
desabafou Graziela.
Medo de ser desova
Moradores
da localidade que não quiseram se identificar cometam que no bairro, nos
últimos anos, a lei do silêncio domina por causa do tráfico e que o presuntão
podia ser algum desafeto de algum chefão do tráfico
A perícia técnica esteve lá
O
delegado do 5º DP que participou da ação, Celso Bizzarolli, comenta que o
homem não era conhecido no bairro, não tinha nenhum sinal visível de
perfuração e que o laudo pericial só sai daqui a 30 dias. Enquanto isso o
mistério continua.
Texto 2 Por Denise Aguilar Anicelli
JORNAL É NOTÍCIA Você diante dos fatos!
Mulher encontra homem morto na porta de casa
Moradora do Bairro de Sapopemba é surpreendida com um
cadáver na sua porta ao acordar de manhã.
A dona de casa, Maria Laura de Sousa, levou um susto quando
abriu a porta de casa na manhã de sábado(20) e encontrou um homem caído, já
sem vida, na Rua Herval no bairro de Sapopemba.
A dona de casa contou aos policiais que tinha tido uma
noite mal dormida, com pesadelos, e que acordou muito cedo naquele dia. De
repente, a campainha de sua casa tocou e ela estranhou muito ter visita naquela
hora da manhã e mesmo com medo, destrancou a fechadura, abriu a porta e ficou
apavorada ao ver um cadáver na soleira. "Eu não conhecia aquele
homem", disse ela.
Maria Laura contou também que correu e olhou para ver se
tinha mais alguém e com muito medo tocou o cadáver com a ponta dos dedos e
sentiu que o corpo estava frio e rígido. Então, ela correu para o telefone e
ligou para os policiais que a atenderam após 15 minutos da chamada.
O policial Sérgio Almeida, da 57ª Delegacia, declarou que o
homem não respondia a nenhum estímulo e o SAMU foi chamado para atestar a
morte.
Peritos criminalísticos foram ao local e junto ao corpo
havia documentos e por isso o cadáver foi identificado como Marcos dos
Santos,30 anos, taxista. O cadáver tinha sinais de perfurações por arma de fogo
na cabeça e uma facada no abdômen, que causou a evisceração.
O corpo foi levado para o IML às 12 horas do mesmo dia, onde
deverá passar por necropsia e depois será liberado aos familiares.
Texto 3
Por Maria Regina R. Ferreira
JORNAL
DO POVO
A
notícia na língua que você entende
PROFESSORA ENCONTRA
CADÁVER NA PORTA DE APARTAMENTO
Nova
Califórnia – O corpo de um rapaz de 24 anos foi encontrado por volta das 6:30
de ontem (27) pela professora Cleide Maria da Silva. O jovem identificado como
José Antonio de Andrade estava usando calça e jaqueta jeans e tinha perfuração de bala no abdômen. Segundo
informações da P.M., Andrade tem passagem pela polícia por roubo e porte ilegal
de arma.
A
professora Cleide Maria da Silva, que trabalha na E. E. Nelson Rodrigues,
contou ao Jornal do Povo que levou um choque quando abriu a porta de seu
apartamento, no conjunto Habitacional Urupês, Jardim Sagarana, e encontrou o
cadáver do rapaz, seu ex-aluno.
“Tava
lavando o rosto para ir para a escola, quando a campainha tocou. Daí, me
enxuguei às pressas e fui atender. Quando abri a porta, tomei um susto ao ver
aquele jovem estendido no chão.” – conta
ainda em choque.
Em
seu depoimento à polícia, ela declarou que não viu mais ninguém no corredor e
que ligou imediatamente à Central de Polícia, assim que percebeu que o rapaz
estava morto.
Foi
encontrado no lixo do andar onde mora a professora um pacote com droga e $860.
O delegado Manoel de Barros disse que ainda não há suspeitos sobre a autoria do
crime e que trabalha com a hipótese de acerto de contas entre traficantes.
O
Jornal do Povo apurou que José Antonio de Andrade foi aluno Professora Cleide
na E. E. Nelson Rodrigues entre 2007 e 2010 e que abandonou os estudos sem
terminar o Ensino Médio.
“Não
reconheci o Zé Antonio na hora, ele tá muito magro. Lembro que gostava de fazer
poesias e sempre vinha me mostrar. Depois da separação dos pais, acabou
entrando no mundo das drogas e abandonou a escola. Uma pena” – lamentou a
professora.
Texto 4 Por Inez Maehara
DIÁRIO POPULAR
CADÁVER É ENCONTRADO NO EDIFÍCIO SOLARIS
Na manhã desta sexta-feira (02), por
volta das 7 horas, a Central de Polícia de Guarulhos - 190, recebeu um chamado de uma moradora da Rua Rio grande do Sul, dizendo que
existia na soleira de sua porta um cadáver. Após chegar ao local indicado, constatou
que se tratava de um homem de aproximadamente 30 anos, mais tarde identificado como Paulo Roberto de Souza.
Dona Maria Clemente dos Santos, moradora do apartamento 21, no edifício
Solaris, localizado na rua Rio Grande do Sul, 178, contou
que abriu sua porta após
a campainha tocar insistentemente, quando ainda escovava os dentes. Enxugou-se
rapidamente e lembra que olhou o relógio que ficava na cabeceira, que
marcava 6:30. Olhou em torno e não havia mais ninguém no local. A moradora informou ainda que conhecia há pouco tempo o vizinho, pois o homem teria mudado apenas há 2 meses
para o apartamento em frente ao seu; que
por ela trabalhar o durante dia
inteiro, saía muito cedo para a escola
onde lecionava e chegava muito tarde, por
isso quase não cruzava com o vizinho.
Agora passa a ser um grande desafio para a polícia identificar o criminoso e o motivo do crime, pois não foram encontradas
pistas no local.
Texto 5 Por Alessandra Marques JORNAL ÚLTIMA HORA
Morte na Viela da Paz Zona Sul da Cidade de SP
Na manhã desta terça-feira (06), aproximadamente às 6:30, perto da hora de tocar o despertador, a
empregada doméstica, Aparecida Maria de Jesus, de 48 anos, escutou um sussurro
próximo ao seu barraco. Levantou correndo, ainda sonolenta, passou uma água no
rosto e foi até o canto da janela para tentar ver o que estava acontecendo.
“Não ouvi nada. Aguardei mais um pouco e depois percebi
passos e ouvi um ruído. Então esperei mais um pouco e quando olhei pela fresta da
janela, vi que tinha um homem caído perto da porta.” – conta ainda assustada . “
Fiquei apavorada e resolvi ver se a pessoa não estava passando mal.”
No depoimento que deu à policia, Aparecida conta que chamou
pela pessoa e decidiu tocar no homem para ver se havia algum documentos, mas
não encontrou nada.
Relatou também que
não havia ninguém no momento que pudesse ajudá-la.
“Coitado daquele homem, para muitos apenas um “João Ninguém”
como tantos outros que aparecem jogados, desovados, abandonados, sem sequer
saber se há família, amigos, ou alguém que se importe com eles” – lamentou a
mulher bastante abalada.
Assim que a polícia fez a perícia, o corpo foi levado ao
MIL, onde aguarda a família para fazer o reconhecimento.
Segundo nossa reportagem apurou, esse é o quinto caso na Viela
da Paz em 60 dias.
"Os
livros não matam a fome, não suprimem a miséria, não acabam com as
desigualdades e com as injustiças do mundo, mas consolam as almas, e fazem-nos
sonhar" (Olavo Bilac)
Hoje, quando
pensei em força e coragem, amor e dedicação, me lembrei da poetisa Cora Coralina. Muito mais
que poetisa e contista, era uma sábia: na sua sabedoria, escrevia coisas simples
e repletas de lições para a vida.
"Quando eu aprendi a ler e a escrever, eu devorava os livros! [...] Eu pensava que livro é como árvore, é como bicho: uma coisa que nasce! Não descobria que era um autor! Lá pelas tantas, eu descobri que era um autor! Aí disse: 'Eu também quero'".
(Clarice Lispector, entrevista concedida ao Museu da Imagem e do Som, Rio de Janeiro)
Ainda bem que Clarice fez essa escolha. A literatura brasileira não seria a mesma sem essa escritora ímpar.
CADA UMA DE NÓS TEMOS EXPERIÊNCIAS DE LEITURA E ESCRITA QUE INFLUENCIARAM NOSSO LETRAMENTO. VAMOS COMPARTILHAR AS NOSSAS
Quando penso em experiências de leitura, vêm-me à lembrança algumas
cenas da infância. Meu pai tinha uma coleção de clássicos da literatura, todos
em capa dura, com títulos como Vinte mil léguas submarinas, Máscara de Ferro, O
Conde de Monte Cristo, entre outros. Era guardada em uma caixa de madeira,
muito bonita e ficava em cima do guarda-roupas, longe do nosso alcance. Estava ainda sendo alfabetizada e infelizmente ele nunca leu nenhum desses livros para nós,
nem contou sobre as histórias. Às vezes eu abria essa caixa e folheava com
curiosidade alguns desses livros.
Era como se meu pai guardasse um tesouro só para ele. Uma
pena, pois poderia ter despertado em nós o gosto pela leitura se tivesse
compartilhado suas experiências de leitor. Também não tive nenhuma experiência
enriquecedora com a leitura na escola, pois eram propostas como obrigação. Nessa época eu
adorava mesmo era escrever cartas. Escrevia e recebia várias toda semana. Aguardava
ansiosa as notícias dos meus amigos. Hoje, substituí as cartas pelos emails e recados no Facebook.
O gosto pela leitura surgiu na juventude. Foi então que aprendi o que declarou uma vez Marilena Chauí - "ele ( o livro) abre para mundos, ideias e sentimentos novos, descobertas sobre nós mesmos, os outros e a realidade". - Maria Regina R. Ferreira
Na escola, sempre fui da turma das estudiosas, daquelas que faziam
todos os deveres e liam tudo o que passava pelas mãos. Eu nunca me imaginei sem
estudar e o que me ajudou muito a ter uma postura de estudante foi a lição de
casa que tinha muitas atividades, mas eu gostava de fazê-las. A lição de
casa cria a demanda de organização do tempo, do espaço e do comportamento. Aprendi
a ter uma atitude responsável e meus pais sempre me orientavam muito bem no
momento das tarefas. A rotina da leitura me fez escrever melhor e por meio dela
,como aluna, tive a possibilidade de questionar os meus próprios hábitos e
atitudes, questionar o mundo e tornar-me mais culta. Eu lembro que uma das
estratégias que a escola onde eu estudei usou para que os alunos entrassem em
contato com os mais variados tipos de leitura foi deixar jornais sobre as mesas
do pátio. Alguns alunos só passavam as vistas, porém a maioria deles
começou a se interessar pelos cadernos dos jornais e debatiam sobre os temas
entre si de forma crítica. Sendo assim, criou-se o hábito de leitura e os
alunos passaram a ler livros inteiros e interagir sobre os assuntos de cada
livro. A leitura faz com que as interpretações e os olhares se tornem mais
amplos diante dos assuntos expostos. Aquela emoção que não se sabe explicar a
gente encontra nos livros e o bom da leitura é que você imagina cada detalhe, cada
cena, você usa a imaginação como quiser. - Denise Aguilar Anicelli
Sempre gostei muito de ler, de aprender, sempre queria
saber mais, saber o porquê das coisas.
Meus pais me apresentaram a magia dos livros quando eu
ainda era muito pequena. Quando fui para a escola, eu tinha 6 anos e meio e, já sabia ler
praticamente tudo. Gostava de escrever, de manter o caderno em ordem,
caprichado - adorava receber elogios!
Entre os presentes que costumava ganhar, sempre havia
algum livro entre eles, e isso me fascinava. Lembro-me de uma coleção de livros
dos personagens da Disney que eram em inglês, todo lindo, colorido; sempre me
lembro desta coleção como sendo a primeira, talvez tenha sido mesmo.
Sempre gostei muito de falar, conversar e isso até hoje
ainda não mudou. Gosto de estar por dentro de vários assuntos, por isso leio um
pouco de tudo, principalmente, reportagens, crônicas, etc.
A febre da internet também me pegou, adoro as redes
sociais. O que mais me agrada nas redes são as postagens sobre frases e/ou
trechos de livros de autores famosos, renomados...
É como dizem: a gente viaja nas páginas de um livro.
Quando leio um livro que toca o meu coração, sinto como se eu ainda tivesse
fazendo a leitura da minha infância, aquela leitura onde tudo era mágico, era
novidade.
Um abraço e boa leitura a todos! - Alessandra
Marques Oliveira
Quando criança meu verdadeiro e íntimo desejo era
fazer um retiro. Não um qualquer, era necessário um lugar tranquilo para poder
exercer essa experiência de forma plena. O destino para esse retiro era bem
diferente do que minhas amigas me contavam sobre seus acampamentos, os olhinhos
delas brilhavam quando diziam sobre areia, praia ou até em cidades bem
interioranas. Meu sonho era diferente. Passar dias em uma biblioteca cujas
prateleiras repletas iriam do chão ao teto, munida de uma manta e muita disposição
para desvendar os mistérios, e as esferas habitadas por detrás de capas, na
sucessão de cada página.
Vim a conhecer, anos mais tarde, uma personagem com a qual puder
realizar, pelo menos paralelamente, esse desejo: Bastián Baltasar Bux e sua
"História Sem Fim".
Hoje a leitura ainda alimenta meu desejo. Evidentemente toma outra
proporção. Por um tempo o foco profissional direciona para o dever de conhecer,
tomando um espaço substancial em nossas vidas em detrimento da leitura pelo
prazer. Nunca realizei efetivamente meu sonho na biblioteca, mas
prazerosamente, voltei ao meu projeto original. Retomei a leitura de alguns
clássicos e estou conseguindo diminuir a pilha de livros que se formou em meu
criado-mudo. - Josety Cristiane Pereira Pierone
Minhas experiências com meus
alunos têm sido muito gratificantes. Percebo que para os alunos gostarem de
praticar a leitura o educador deve ter a sensibilidade de ler para eles, gesticular durante
as leituras, parar e dar ênfase em alguns momentos, mostrando e fazendo quem
ouve o texto viajar junto com o leitor e despertar a curiosidade de querer
entrar no universo da escrita e descobrir novos conhecimentos.
Acredito que se deve ler para os
educandos, ler com os educandos e ouvi-los lerem sozinhos. Sendo assim, um bom
leitor terá boa possibilidade de também ser um bom escritor.
Os jornais e revistas oferecem
grandes possibilidades para exploração da leitura e escrita, na sala de aula dá
para usar muito a criatividade, como: trabalhar com os diversos gêneros,
fazer a interpretação da leitura, criação de uma reportagem com os mesmos
parâmetros pelo aluno.
Sempre tento mostrar para a sala
a importância da leitura de textos jornalísticos, pois isso faz com
que eles façam parte de um mundo globalizado e fiquem antenados com os
acontecimentos. - Inez Pereira de Melo Maehara
Meu nome é Denise Aguilar Anicelli e estou participando do Curso de Formação de Professores com muita satisfação, pois sei que vou adquirir muito conhecimento para atuar como docente.Eu sou professora de Inglês da E.E.Prof.Orestes Rosolia e sou uma pessoa paciente, perseverante, estudiosa, solidária. Gosto de uma boa leitura, principalmente romances, ficção, poesias. Procuro participar de eventos culturais, pois são muito importantes para que possamos fazer parte e ter conhecimento não só da cultura regional como de diversas outras culturas.
JOSETY CRISTIANE PEREIRA PIERONE
Campinas-SP
Olá, pessoal. Sou Josety, formada em Letras pela Puccamp no ano de 96. A partir do ano seguinte, iniciei como professora na rede Estadual e mais tarde na rede particular da qual faço parte há 10 anos. Tenho três filhas formidáveis. A mais velha aos 18 é estudante de Psicologia (também Puccamp) e as gêmeas de 12 no sétimo ano. Nos momentos livres, pratico corridas. Fechei meus primeiros 10K neste último domingo (30/09/12) em 1h11min na 29ª Corrida Integração. Quanto às minhas expectativas para o curso são as melhores possíveis. Não tenho tanta intimidade na esfera digital e acredito que este curso possa oferecer a autonomia necessária para minhas atividades.
MARIA REGINA ROSSI FERREIRA
Pirajuí-SP
Sou formada em Letras pela UNESP de Assis (SP), comecei a dar aulas em escola particular, em Sorocaba,onde permaneci durante 6 anos. Estou na rede pública desde 1993 como professora de Língua Portuguesa na E. E. Dr. Alfredo Pujol, em Pirajuí. Gosto muito de conversar, aprecio MPB e sou muito família. Sou uma pessoa simples, valorizo muito minhas amizades e tenho ótimo relacionamento com meus alunos. Espero aprender muito com meus colegas e compartilhar um pouco da minha experiência neste curso.
ALESSANDRA MARQUES DE OLIVEIRA Guarulhos-SP Sou professora da Rede Estadual desde o ano de 2001, natural de Guarulhos, SP. Formei-me em Letras aqui mesmo em minha cidade, pela Faculdade de Ciências e Letras de Guarulhos, no ano de 2000. Gosto muito do que faço, apesar de não ser nada fácil nos dias atuais; muito diferente da época em que estudei, pelo menos, é o que sinto, e pelas lembranças que tenho. Sou casada, tenho dois filhos maravilhosos, um de quase 18 anos e uma filha de 04 aninhos, acabados de completar. É uma experiência bem legal ter um adolescente e um bebê em casa ao mesmo tempo! Gosto muito da escola onde trabalho, tenho muitos amigos e colegas também, dos quais gosto bastante, além dos meus queridos alunos; alguns ex alunos, pais dos atuais alunos, é uma história bem interessante. Estou nesta mesma escola desde o ano de 2004, na qual me efetivei 02 anos depois, até os dias atuais. Adoro sair, passear, viajar, ler, rir, fazer brigadeiro, (risos), ir ao cinema, gosto muito de assistir filmes, séries, etc. Bem, isto é um pouquinho de mim. Prazer! Espero que esta nova experiência seja de grande valor para todos nós do curso!
INEZ PEREIRA DE MELO MAEHARA Garulhos - SP Sou professora de português há 15 anos, amo o que faço, pois acredito que o segredo para um bom profissional, acima de tudo é gostar do que faz.